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Cifra Econômica | Inflação, tributos atrasados e crise na Previdência

Por: Daniel Ribeiro
04/10/2016 09:12 - Atualizado em 07/07/2020 11:44

Projeção de inflação

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) reduziram, pela terceira vez seguida, a projeção de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), neste ano, de 7,25% para 7,23%. Para 2017, a projeção foi mantida em 5,07%. Essas estimativas são da pesquisa Focus, elaborada pelo BC com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores da economia.

Mesmo com as reduções, a estimativa para a inflação em 2016 estoura o teto da meta, que é 6,5%. Para 2017, a projeção não supera o teto da meta (6%), mas ultrapassa o centro, que é 4,5%, segundo o portal IG.

Tributos em atraso

A Receita Federal anuncia esta semana, medidas que serão adotadas pelo Fisco para recuperar tributos compensados ou suspensos indevidamente e que não vêm sendo recolhidos aos cofres da União. O subsecretário de Arrecadação e Atendimento do órgão, Carlos Roberto Occaso, falará à imprensa às 14h30.

Na quinta-feira, 29, o órgão mostrou que houve aumento de 80% na utilização pelos contribuintes - especialmente empresas - de créditos tributários para quitar dívidas com a Receita no mês de agosto. Na prática, isso significa que o pagamento de muitos débitos não envolveu o ingresso de dinheiro, por isso o impacto negativo na arrecadação.

A explosão no uso dos créditos tributários entrou no radar do Fisco, que iniciará na próxima semana uma investigação. O volume de compensações saltou para R$ 7,153 bilhões no mês passado.

Crise na Previdência

Mulheres brasileiras que são as principais provedoras de renda de suas famílias gastam quase 19 horas por semana com afazeres domésticos, mais do que o dobro das 7,5 horas que seus maridos dedicam a tarefas em casa.

Os cálculos feitos pela pesquisadora Simone Wajnaman, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mostram que a desigualdade de gênero permanece alta no Brasil, apesar da maior inserção feminina no mercado de trabalho nas últimas décadas.

Mas o tratamento especial assegurado às mulheres tem sido colocado em xeque por mudanças demográficas, como a queda da fecundidade e o envelhecimento da população, e pelas dificuldades que os governos de vários países encontram para financiar seus sistemas previdenciários.


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